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domingo, 1 de janeiro de 2012

Em casa!



Chove em jarros lá fora, é primeiro de janeiro e eu não ligo... Impressionante! Sinto-me bem, confortavelmente refestelada no meio de almofadas e edredom, cercada de livros e filmes e sem horário ou compromisso marcado. Fiquei horas olhando pela janela, o verde da folhagem, o verde feliz que elas exibem quando estão molhadas de chuva.
Olho pela janela deitada em minha cama, só olhando e nada mais. Fazer nada foi minha ambição de muitas horas nestes últimos dias. Posso ir pra praia, mas estava com muitas saudades da minha casa. Afinal, fiquei tão pouco tempo nela ultimamente!
Depois dormi outro tempo, que não contei, não quero ter que conta-lo. Fico feliz em não precisar saber a quantia de tempo. Deliciosa sensação de estar alheio ao tempo, de ser invisível à vida que passa lá fora.
É claro que espiei a vida lá fora, pela net, vi fotos de festas, gente feliz, li comentários reclamando da chuva, contando sobre festas maravilhosas e bebedeiras. Eu não fiz nada disso a tarde cozinhei, preparei os arranjos de fruta e depois jantar em família. Sem sofisticação, sem bebedeira, comida boa, pessoas amorosas, pessoas que amo. Dormi relativamente cedo, com o coração em paz!
A minha volta tenho meus pais, irmão, meus filhos, nora e genro, neta, e o homem que diz me amar pra sempre! Gostaria de parar de verdade o tempo, com todos eles, assim, pertinho. Enquanto não me é possível controlar o tempo, absorvo esses momentos e guardo as imagens, os sons, os cheiros, os abraços em uma gaveta na minha cabeça com a inscrição: “FELICIDADE, abrir e rever sempre”.

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