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sábado, 27 de agosto de 2011

Quase Perfeito!

Olhando pela janela, senti que no meu quintal tem alguma coisa faltando.
Tem um espaço grande ali que precisa ser preenchido. Eu tinha grandes planos praquele espaço! Meu olhar vagueia, aqui e ali, pensando... O que era mesmo? Ah! É o lugar reservado pra minha girafa!
Acreditem, já passou meu aniversário, dia das mães, 25 anos de casamento... E não ganhei a girafa, nem o saxofone! Será que é pedir muito? Outra mulher pediria joias caríssimas, vestidos, sapatos, flores... Só quero UMA girafa, um casal seria ideal, para que não se sentisse solitária. Mas sou humilde e me contento... Uma só!
E o saxofone, todo esse tempo perdido, eu já poderia estar tocando por ai, enchendo de musica a ilha verde! Assim, olharia pela janela, minha girafa comendo as folhas do alto das árvores e tocaria de forma inspirada meu saxofone. Canções de amor e de girafas!
Pronto, é isso, essa janela é perfeita! Daqui posso ver minha girafa, sentar ao sol e tocar meu saxofone! Seriam canções inspiradas que encheriam a casa amarela que, aliás, combina perfeitamente com o tom amarelo da girafa e o dourado do saxofone!
Só isso falta na ilha verde! Um saxofone e uma girafa! No mais tudo está perfeito.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Madama Butterfly

Frio, definitivamente, não gosto!

O frio me prende, me oprime! O que há de bom em andar toda enrolada, gelada, com a pele ressecada, com rinite e outras tantas ites? Nem consigo acreditar que as pessoas percorram Km pra ver a neve! Ou acordem cedo pra ver e fotografar a geada! Pra ver gelo basta abrir o congelador da geladeira, mais rápido, prático, menos dispendioso!
Há quem defenda o inverno e diga que é uma estação elegante, que as pessoas andam mais bem vestidas. Com certeza, muito mais vestidas, como pacotes de lã! Duras sob camadas e camadas de roupas!
Outras dizem que as comidas no inverno são mais saborosas, concordo, mas são menos saudáveis, mais gordurosas e ficamos como ursos a engordar no inverno e depois é um susto quando pinta o primeiro calor e temos que colocar as nossas reservas de gordura em público no primeiro calorzinho!
E quanto a ser muito bom para dormir, é realmente muito bom dormir no inverno! Mas, eu não posso me dar ao luxo de ficar ali no quentinho dormindo, preciso levantar cedo pra trabalhar, então, essa é a desculpa que menos cola!
O verde some no inverno, as flores somem no inverno, os pássaros não cantam, o vento é soberano e matreiro, a chuva gelada e persistente, o sol fica de uma timidez irritante e tudo mofa! Os fungos reinam felizes e absolutos, nas casas, armários e roupas!
Decidi! Não gosto do frio! Sou um ser que precisa desesperadamente de calor e sol! Que ama andar com pouca roupa! Que se sente feliz em uma noite quente e estrelada! Que sente saudade do verde brilhante das folhas e da barulheira das aves!
QUERO DE VOLTA O CALOR! FALTA MUITO PAPAI DO CÉU?


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Diabruras!

Tudo molhado!
Árvores e aves molhadas,
Cães molhados,
Chão e sapatos molhados
Roupa molhada.
Vontade e ideias secas!
No mais puro ócio!
E o ócio como se sabe é a “morada do Diabo”.
Vai se ver, é por isso, só por isso!
Que sinto essa vontade de sair por ai
Como um duende mal!
Fazer pequenas maldades, pequenas!
Dar umas rizadas cruéis, só rizadas!
Chapinhar nas poças, andar na lama
Sair por ai... Fazendo diabruras!
É muito tempo molhado
Mofou meu bom caráter!

Le Grand Tango - Astor Piazzolla and Gidon Kremer

'HEAVEN' Rolling Stones

domingo, 21 de agosto de 2011

O nada.


Ficar em casa
Não quero
Nem sair
De jeito nenhum.
Fome não sinto, mas quero comer
Alguma coisa... Não sei o que é!
Ler, talvez, livro não, revista não...
Ouvir musica, qual? Nenhuma.
O que eu quero? Fazer nada!
Bem devagarinho... Pra aproveitar o tempo.


sábado, 20 de agosto de 2011

LAKME - Léo DELIBES

Chá de Princesas!

Rola um chá de princesas por aqui, Mel, Tatáta e Tandi. Branca de neve e Cinderela vão se casar! Os contos de fadas já não são mais os mesmos!
A discussão gira em torno das asas de uma das fadas, porque se vocês não sabem não se usa asas para ir ao baile. Todas dançam loucamente, uma delas fica em casa. Provavelmente porque não sobraram mãos para a coitada dançar!
A trilha sonora de autoria da Mel consta de duas palavras repetidas incansavelmente. Depois do baile todas vão nadar, trocam os vestidos e ficam doentes! Isso em minutos.
Agora a questão a resolver é: ”porque as pernas da Barbie são tortas?” segundo a Mel é porque o vestido dela é muito apertado. Resolvida questão tão importante, todas vão viajar da sala até o quarto, viagem de avião.
Em um mergulho na infância a tia fica “atentando” a menina, atrapalhando os bailes, viagens e voos, com cócegas e risadas. Irritada a menina do telhado, não é mais princesa, agora é fera: _Tatáta fica ai trabalhando não me incomoda!
E o chá de princesas se encerra com todas elas indo para o telhado com uma menina zangada e uma batida na porta!
_Vou levar todas as minhas bonecas, nunca mais brinco contigo!
Esqueci de dizer, o Tandi dormiu esse tempo todo com uma das princesas na mão sem nem mesmo se dar conta de que fazia parte da brincadeira.




domingo, 14 de agosto de 2011

"Os Sem Floresta"


Essa foi uma semana de visitas inesperadas por aqui, um casal de tucanos, um bando de cocotas e um ouriço. Os tucanos e as cocotas atraídas pelos frutos do açaí e das caneleiras, os poucos que resistiram ao vento. E também pelas bananas colocadas para as saíras, moradoras da ilha.
Quase não sei sobre ouriços, e apesar de não vê-los muito sei que existem mais de um por aqui. Meus cães também sabem, e muitas vezes já tentaram comê-los. Amanhecem na minha porta com as fuças cheias de espinhos! E não aprendem!
Os ouriços são conhecidos por aqui como porco espinho, apesar do verdadeiro porco espinho só habitar a África, Ásia e Europa. Nossos “porcos espinhos” não tem nada haver com porcos, são mamíferos roedores, arborícolas solitários e de hábitos noturnos.
São animais lentos, silenciosos e, por isso, difíceis de serem observados. São dóceis e não lançam espinhos como muitos acreditam. Os espinhos são na verdade pelos endurecidos que ao serem tocados se desprendem com facilidade. Ao se sentir ameaçado vira-se de costas para defender o ventre e o focinho, expondo ao predador os espinhos. É assim que os cães acabam com as fuças espetadas!
Existem espécies onívoras e folívoras, alimentando-se principalmente da brotação, frutos e sementes, complementando a dieta com insetos. Quando falta alimento na mata costuma atacar as roças. O que explica a presença do meu ilustre visitante!
Não é a primeira vez que esse ouriço resolve descer das árvores e se arriscar por aqui em meio aos cães, causando o maior reboliço! Anda calmamente, se exibindo com aquele ar de quem pensa “ nem tente!” Dessa vez se superou e resolveu comer a brotação de trevos ao lado do canil! Com direito a poses pra foto e reboladinhas provocantes!


sábado, 13 de agosto de 2011

Luto pela Educação

É um sábado de calor e sol, em mim também faz calor, o calor necessário à resistência, a luta, ao luto e ao protesto! Hoje faz um mês, um mês que nós professores choramos juntos o “Massacre Na ALESC”, nesse dia foram “assassinados” nosso plano de carreira, nossa vida profissional e o nosso respeito pelos representantes por nós eleitos! Ficaram gravemente feridos a nossa dignidade, nossa vontade de mudar o mundo.
Mas somos professores, e como tais, somos também fortes, resistimos! Em todas as formas de resistência... Estamos por ai, camisetas de protestos, nas salas de aula dividindo o conhecimento, promovendo o conhecimento e formando idéias e ideais!
Eu ainda lamento o que aconteceu, mas agora em forma de protesto! Foi difícil voltar à sala de aula? Foi. Por dias pensei não ser mais possível ser a professora que eu era. Superado o primeiro impacto, registrado na memória as devidas imagens de tudo que aconteceu no dia 13 de julho! Essas imagens, essas memórias serão contadas em muitas e muitas aulas.
O descaso com a educação pública é tal que nos convencemos por algum tempo de que a educação não tem mais jeito! Por algum tempo! Esse tempo acabou! A greve acabou, precisamos desse tempo, curar as feridas, reorganizar pensamentos e estratégias, mas a luta pela Educação continua. Ao contrário do que possa pensar o governo, não fomos derrotados, o que ele criou foi uma “panela de pressão” cheia de pensamentos, protestos e indignação, prestes a explodir! Talvez seja necessário que explodimos em protesto!
A atitude de protesto permanente pode parecer uma atitude vingativa, talvez até seja! Mas é ela que trás aos meus lábios o sorriso necessário ao início de uma boa aula. É ela que me devolve a dignidade necessária à cidadania!

Para Sempre!

Meu pai é meu xodó!
Ser filha do seu Hugo é o que há! Com aquela cara amarrada e aquele jeito imponente, disfarça bem o coração mole que tem. Ninguém tem um abraço tão gostoso quanto o dele! Tem uma voz linda, canta e assobia pela ilha verde enquanto cuida das árvores dos bichos e faz botas.
Com meu pai aprendi a importância da família e que o amor verdadeiro existe e pode sim, ser para sempre! Durante toda a minha vida vi e ainda o vejo trazer rosas para minha mãe, beija-la carinhosamente, levantar de madrugada para lhe dar os remédios e dançar bolero de rosto colado.
Homem de personalidade forte e honestidade acima de tudo. Algumas pessoas confundem isso com rigidez. De verdade, é uma pessoa doce, romântica e carinhosa, que se emociona com facilidade. É fácil ver seus olhos azuis marejados de lágrimas! Olhos de galã de cinema.
Contador de histórias e aventuras é fã de um bom papo, de uma roda de chimarrão ou de uma cantoria. É um pai perfeito, um maravilhoso avô, esposo amoroso, irmão dedicado, um tio muito querido e agora é o bisavô mais xereta! A Mel é a sua mais nova fã, provoca, dizendo: “Dircinha, o Hugo é lindo!”. Ela tem razão o Hugo é mesmo lindo.
Além de tudo isso, ele ainda cozinha maravilhosamente, seu café e o feijão são imbatíveis, a carne assada é a melhor!
Pai, amo você! Obrigada pelas lições de vida, pelo exemplo, pelas comidinhas gostosas, por ter sido meu motorista tantas vezes, pelos abraços que adoro e por fazer parte da minha vida, da minha história, da minha identidade. Afinal, aqui sou conhecida como a Patrícia, do Seu Hugo.


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Visitante Selvagem!

Esta semana tivemos visita ilustre no bufett dos pássaros da ilha verde. Um lindo Tucano reinou por ali absoluto por dois dias seguidos. Apesar da felicidade de poder ver assim de pertinho eu sei que na verdade, não é um bom sinal. Ao contrário do que se pensa a aproximação de animais selvagens de áreas habitadas pelo homem é sinal de que esses animais estão com problemas. Pode ser por ter seu espaço natural invadido ou por falta de comida.
No caso desse tucano é provável que a fome o fez vir até a ilha verde! O vento derrubou as frutas do nosso quintal e também as da mata.
Tucanos alimentam-se basicamente de frutos, mas podem se alimentar de insetos ou mesmo de filhotes de outras aves caso lhe falte comida. Não é uma ave ameaçada de extinção, ainda não! São lindos, atraentes, inquietos, gostam de tomar banho de chuva mas, apreciam um banho de sol, pois, são sensíveis a umidade e ao frio. São domesticáveis quando filhotes, ato que não devemos praticar em hipótese alguma, já que parte da sua beleza é justamente o fato de ser livre e selvagem. Na floresta os tucanos defendem seu território ferozmente.
A plumagem das várias espécies é essencialmente preta e branca e possui um grande bico que fica entre amarelo, laranja e vermelho. O bico é responsável pela quebra dos frutos e sementes, captura de insetos e lagartixas e também de atrair o parceiro. Pelo bico é possível identificar o sexo dessa ave, o bico do macho é mais longo, fino, menos curvo e termina abruptamente. Apesar de grande o bico é bem levinho formado por tecido ósseo esponjoso.
Para dormir eles viram a cabeça para as costas e erguem a cauda até encobri-la, podendo assim descansar o bico. Para se fixar aos galhos possuem dois dedos virados para frente e dois virados para trás. O que lhes garante uma boa soneca.
Costumam por seus ovos em ocos de árvores e os ovos levam em média 17 dias para descascar, o casal divide os cuidados com os filhotes que nascem cegos e só saem do ninho após sete semanas.
Aprendi por aqui com as pessoas mais antigas que quando um bando de Tucanos fazendo barulho e sinal de chuva! E nas aulas de Zoologia que uma visita de um tucano no quintal pode ser um pedido de socorro da natureza!


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Meu lugar!

A ilha verde fica em um lugarzinho pequeno, com pouca gente, muito mato, rodeado de montanhas e todo recortado por rios. A natureza por aqui, não poupou vaidade, se exibe nas cores e formas mais exuberantes. Por ser de certa forma um lugar isolado, as pessoas tem um jeito próprio de pensar, expressões próprias, é possível distinguir os habitantes natos do lugar!
O tempo por aqui é meio fora do tempo! É como se corresse de outra forma, diferente do resto do planeta. E o tempo, clima, é sempre assunto por aqui. Aqui faz um calor exagerado, frio intenso, chove sempre, tudo e tanto, o vento quando vem, sempre fica por uns dias, parece que é para observar seus próprios estragos.
E quando esse clima enlouquecedor resolve dar uma trégua, dias lindos de sol, brisa mansinha e verde brilhante por toda parte ou uma noite morninha com uma lua imensa um céu com tantas estrelas que dói de tão lindo! Então, pode-se entender o porquê suportamos todos as calamitosas birras do tempo por aqui.
Verdade que um pouco de anonimato às vezes faz falta! Nada que se faça por aqui passa despercebido! Todos sabem de tudo e de todos! Algumas pessoas até se dedicam, a saber, detalhes de tudo o que acontece. As conversas sempre começam com a mesma frase, “tenho uma coisa pra te contar, mas é segredo...” e o segredo corre assim de um em um. Nascer e morrer aqui são acontecimentos incansavelmente comentados! Os amores e desamores, então! Fazem parte dos cochichos.
Andar por ai a pé, morar perto de tudo, nunca ficar preso ao trânsito, não ser assaltado, viver cercado de beleza... Faz todo o resto passar de ladinho! Morar aqui é mesmo tudo de bom! Praia Grande, com Praias de seixos rolados que orlam rios de água limpa e onde se vê Grandes canyons, que lhe conferem o título de Cidade dos Canyons. E é aqui nesse lugarzinho longe, longe... Fica a ilha verde com a casa amarela onde a felicidade mora!

domingo, 7 de agosto de 2011

Ser

(Protestando)

(Em greve)

(Melancólica)

(exercitando meu lado bióloga)

(Surpresa)

(Foto retocada, By Jota)

Conspiração!

Domingo na ilha verde, não tão verde nessa época do ano e depois do vento forte e um tanto selvagem que veio e levou toda a cor deixando as árvores nuas e o quintal cheio de folhas tristes.
Apesar do cenário, assim, melancólico, rolou por aqui uma conspiração entre as mulheres! É uma conspiração de amor. Além das moradoras da ilha tem se o reforço de Nancy, Tia. A mais incrível de todas as tias. Ela é a pessoa ideal para uma conspiração dessa magnitude.
Uma tarde entre café, bolo, doce de laranja e planos a favor do amor, a favor de casar um solitário apaixonado! Elas planejam, riem e falam o tempo todo. Depois aconselham o candidato, numa tagarelice infinita, dessas que entontam. Ele se banha, se veste e se perfuma. Cada detalhe da ação é planejado, ensaiado repetidas vezes.
E, lá se vão, ele e uma “batedora” que será o cupido nas “negociações” de amor!
Eu fico aqui, espectadora da ação, divertida e feliz! As mães conspirando para a felicidade dos filhos! Confesso que estou torcendo que todos os planos, um tanto malucos, deem muito certo. Porque é a manifestação das várias formas de amor!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Café de Família

Hoje não trabalhei pela manhã acordei mais tarde quando já não era frio. Sentei ao lado da janela numa piscadela de sol com uma xícara de café com os olhos grudados no quintal, todo desfolhado pelo vento. A ilha verde esta em tons de dourado e marrom. As árvores sem folhas, assim, nuas tem algo de poético. Não é a beleza exuberante e verde de sempre, mas, é melancólico, nostálgico de uma beleza levinha!
Espichando mais o olhar e prestando atenção nos sons, vejo meu pai com a menina que mora ali, no telhado, juntando os grãos de café que o vento rebelde e raivoso, arrancou dos galhos. Com toda calma ele explica que só podiam colocar no cesto os grãos vermelhos. Porque os vermelhos estavam maduros e doces e dariam um saboroso café, os grãos verdes teriam que jogar fora porque amargam.
Essa visão me fez lembrar meu avô Pedro, em outro tempo sentado também em um banquinho juntando os grãos de café do chão, com aquela sua paciência sábia e aquela bondade, honestidade e humildade que fazia a gente ama-lo assim de mansinho.
Pensei: Como eu tenho sorte! Observo as várias gerações “do ciclo do café” uma tradição familiar, transformar os frutos em um pó do qual se faz uma bebida saborosa e encorpada é uma arte. Eu vejo os cafezeiros em flor, branquinhos como se tivesse nevado sobre eles e a noite o perfume entra em casa pela janela, doce e suave. Logo as flores são substituídas por grãos verdes que vão pouco a pouco ficando vermelhos e doces. Posso ver meu pai colhendo o café de pé em pé e juntando os grãos que caem de maduros. Depois ele seca os grãos ao sol, leva ao moinho pra descascar. Antes, no tempo do meu avô os grãos eram pilados em um pilão. Depois os grãos são torrados em uma torradeira giratória numa fogueira feita no chão, exalam um cheiro tão bom de café pelo ar, é um dos melhores que já senti! E cada um aqui na ilha verde, mói um pouco enquanto tomamos chimarrão. Em um moedor manual, de ferro, tão antigo quanto a tradição de moer o próprio café.
Quem vem à ilha verde na casa de meus pais, pode saborear desse café com os deliciosos quitutes da Dona Dircinha, que cozinha como ninguém, e cuja comida por mais simples que seja tem gosto de amor. O café da ilha verde só existe aqui, e o sabor e o perfume é um presente aos sentidos!