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domingo, 10 de junho de 2012

Por favor, não esperem tanto de mim!

O mal é esperar das pessoas aquilo que elas não têm nem mesmo capacidade de entender. O difícil é fazer-se entender pelo olhar, sem precisar gritar por socorro! Dói viver! Dói o acordar todos os dias e enfrentar a vida. Fazer tudo o que esperam de você, sem falhas.
Talvez seja essa a culpa, esperar que alguém veja, entenda que não é mais possível! Não é mais espontâneo o ser feliz! O riso já não está sempre pronto, tudo parece tão morto em algum lugar. É difícil entender-se só, difícil saber que a pessoa que os outros esperam não está mais em você. Que você faz um esforço imenso para não errar, mas que não consegue mais!
Não há fórmulas químicas, não há! Exercício infinito de acordar e procurar-se em algum lugar, procurar um motivo pra enfrentar, sorrir e distribuir sorrisos, quando a sua vontade e na verdade ficar ali, parada, trancada dentro de si, tentando reviver. Tentando viver sem dor!
Talvez deva fazer uma troca da culpa pela coragem e gritar aos berros toda dor, gritar os egoísmos com os quais convive, gritar pra si e por si:
Por favor, não esperem tanto de mim!



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