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terça-feira, 24 de julho de 2012

Vietato

O mundo não perdoa pessoas felizes, aliás, não é o mundo são as próprias pessoas. Tudo é inventado pra por limites no quanto um ser humano pode ser feliz! Quem opta por ultrapassar alguns limites e ter momentos de felicidade plena, sempre paga um preço, imposto por que está em volta.
Em nome da moral que nada mais é que controladora da vida de todos, inventaram o pecado. Mas afinal o que é realmente imoral? Viver infeliz não é imoral? Não é pecado desperdiçar toda uma vida sem nunca ter sido feliz?
Também não é permitido ser único, individual, ter pensamentos próprios. Corre-se o risco de ser rotulado como “louco”, “permissivo”, “imoral”. Para ser bem quisto precisa-se de uma grande dose de falsidade, aceitação e imitação do outro.
Também não se tem o direito de ser triste. Tristeza é doença! Só se pode ser triste se algo trágico acontecer. Tristeza por tristeza, não pode. Tem que fingir uma alegria mediana, nada de excesso! Muita felicidade chama atenção, atrai os invejosos, e todos passam a vigiar sua vida.
Eu fico triste, muito triste, profundamente e também feliz, saltitante, exuberante, nem tanto nem  tão intensamente como gostaria. Cumpro as regras, muitas delas, não todas é claro. Pago um preço, sou observada, torcem o nariz pra mim e a grande maioria acha que não sou normal. Tem razão, não sou mesmo! Penso que nem sou desse mundo. E de verdade, pouco ligo. Não ligo porque falam do meu cabelo, da minha roupa, do meu tapete de girafas, do chapéu anos 60, dos meus amigos estranhos. E
Hoje pensei, talvez, cometer alguns “erros” pode ser uma espécie de Prozac para a alma!

2 comentários:

  1. Antes louca do que qualquer outra coisa que não possa ser o que você realmente é, sente ou pensa.

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