quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Janelas!
Das janelas das casas na ilha verde pode-se ver tanta natureza! Na casa mãe, na janela da cozinha, tem sempre frutas e ali vemos pássaros que comem sem a mínima cerimonia. São de cores diversas, irrequietos, barulhentos e gulosos. Quando chego do trabalho é por ali que espio pra ver se está tudo bem, coisa de filha!
Das janelas da Casa do telhado, a vista é privilegiada, lá do alto vemos todas as montanhas e as copas das árvores. E através delas, as risadas da menina que mora ali no telhado chegam ao meu coração.
Pela janela da casa amarela, se vê o rio, a floreira com a coleção de cactos, as laranjeiras em flor... E por ali, vejo os filhos chegando, entram suas risadas, o assobio do meu pai, o martelar na velha sapataria! Vejo a fumaça da chaminé do fogão à lenha e sinto o cheiro do pão quentinho.
Pela janela o sol espia minha sala e me aquece no inverno e por elas que o som mágico do quarto dos vinis se liberta e ganha espaço. Por ali minha mãe espia pra dentro da minha casa, pra ver se está tudo limpo! Coisa de mãe!
Minha alma também tem janelas, quase todas, abertas pra espiar o mundo!
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