Ultimamente, parece que minha vida é feita de sábados!
Isso me inquieta. Nunca gostei de sábados, eles quase sempre significam tardes longas, solitárias e pensativas. Gosto da minha companhia! Mas, ficar muito tempo assim exposta a mim mesma me trás ansiedade. Porque sou assim meio descabida, controversa, claustrofóbica e esses sentimentos divididos, só comigo, por tanto tempo acabam por despertar a autopiedade. Desprezo esse sentimento!
Livros! Boa companhia para um sábado à tarde, mas depois de 38 sábados seguidos, não consigo me concentrar! Essa expectativa de que os problemas serão resolvidos na segunda feira, já foi bem vinda. Agora me é deprimente!
Filme, um bom filme, também me livraria de mim mesma por algumas horas. Mas os bons que tenho aqui, eu já vi e revi... Não quero.
Música, excelente pra mergulhar ainda mais dentro de mim do meu universo complexo, meus sentimentos desconexos do infinito ponto de interrogação que vive em mim. Não! Melhor ficar aqui na superfície.
Sair! Não e não. Ultimamente sair significa arrancar raízes, é difícil pra mim, arrancar a mim mesma. Isso me inquieta! Não sei se quero mudar o figurino, gosto deste pijama ocioso dessa preguiça desmedida.
O que quero? Uma semana com terças e quartas, com dias diferentes. Quero uma definição da minha vida, planejar a próxima semana. Ficar muito, muito ocupada. Tanto, que, então ao me encontrar... Poder dizer para mim, nossa! Quanto tempo, senti sua falta!
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